Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face



19 novembro, 2012


O pai de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face era fervoroso devoto de Nossa Senhora.

Possuía uma imagem de Maria, quando se casou essa imagem passou a pertencer à família Martim. Na família Martim amava-se muito Nossa Senhora a tal ponto de todas as filhas levarem o nome de Maria. O primeiro contato que Terezinha teve com Maria foi quando sua mãe foi a Lourdes pedir a sua intercessão para a cura de uma doença. A devoção a Nossa Senhora, está muito ligada à Santa Teresinha do Menino Jesus. O espírito de devoção filial para com Maria marcou a vida inteira dessa pequenina grande Santa.

Em 1877, Terezinha sofreu um grande trauma, quando Zélia sua mãe adoeceu e morreu em poucos meses. Esta situação gerou em Terezinha uma profunda depressão. Na noite da Páscoa de 1883, as crises de tremores começaram e duraram semanas. O médico da família diagnosticou uma profunda depressão motivada por frustração afetiva. A imaturidade emocional própria dessa idade, não permitiu que ela assimilasse a perda da mãe. Vivendo na angustia do abandonado e sem conseguir reagir, apresentou um comportamento regressivo que a levou a ser tratada como uma recém nascida. Um caso gravíssimo e, na época, sem cura na medicina. Paulina, unida às demais carmelitas do Convento de Lisieux, intensificou as súplicas em oração a Nossa Senhora, para lhe obter a cura. Com essa intenção, seu pai Luis mandou celebrar uma novena de Missas no santuário de Nossa Senhora das Vitórias de Paris, acompanhada por todos os parentes e amigos. Enquanto ele e as outras filhas rezavam diante da imagem da Virgem colocada ao lado do leito da menina enferma.

Mais tarde, no livro de sua autobiografia, ‘História de uma alma’, Santa Teresinha narrou que só foi curada dessa enfermidade pela intervenção materna de Maria. Escreveu que: ‘No dia 13 de maio de 1883, festa de Pentecostes,… do leito, virei meu olhar para a imagem de Nossa Senhora e… De repente, a Santíssima Virgem pareceu-me bonita, tão bonita que nunca vira algo semelhante, seu rosto exalava uma bondade e uma ternura inefáveis, mas o que calou fundo em minha alma foi o ‘sorriso encantador da Santíssima Virgem’. Todas as minhas penas se foram naquele momento, duas grossas lágrimas jorraram das minhas pálpebras e rolaram pelo meu rosto, eram lágrimas de pura alegria… Ah! Pensei, a Santíssima Virgem sorriu para mim, estou feliz… (…) Fora por causa dela, das suas intensas orações, que eu tivera a graça do sorriso da Rainha do Céu… ‘ (Ma, 30 v).

A esta imagem ela deu o título de ‘Virgem do Sorriso’ e a invocação começou com seus familiares. Depois, ela levou a devoção para o Carmelo de Lisieux, onde ingressou aos quinze anos de idade, por deferência especial do Papa Leão XIII. Finalmente, foi divulgada em todas as ordens carmelitas e se propagou no mundo.

A imagem de Nossa Senhora do Sorriso, de Santa Teresinha tem menos de noventa centímetros de altura, é uma reprodução da obra do artista Bouchardon. Esteve em frente da enfermaria do Carmelo de Lisieux, onde ela concluiu a sua breve existência de vinte e quatro anos, em 1897. Hoje, a imagem é venerada na capela do mesmo Carmelo, acima da cripta de vidro que guarda as relíquias da Santa. Nossa Senhora do Sorriso, de Santa Teresinha também é celebrada no dia 15 de agosto.

Alguns pontos da reflexão de (sábado dia 01 de Maio de 2010 – Missa das rosas).

A verdade da salvação precisa ser anunciada com vigor e convicção. Diante da perseguição e sofrimento, havia uma tendência ao desanimo. Paulo e Barnabé apresentam Jesus como vitorioso.

O mundo vai nos identificar como discípulos de Jesus não pelas grandes obras (material ou espiritual) e sim pela vivência do amor fraterno. As pessoas vão lembrar de nós pela maneira que nós as tratamos.

“Compreendi que a Igreja tinha um corpo, composto de diferentes membros, não lhe faltava o membro mais nobre e mais necessário. Compreendi que a Igreja tinha um coração, e que este coração ardia de amor. Compreendi que só o amor fazia os membros da Igreja agirem, que se o amor viesse a se apagar, os Apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os Mártires se recusariam a derramar seu sangue…”

Santa Teresinha compreendeu que o amor encerra todas as vocações, que o amor é tudo, abraça todos os tempos e lugares. O amor é eterno.



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